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O que significam as letras da sigla LGBTQI+? A gente te conta!

Provavelmente você já ouviu o termo “LGBTQ+”, a sigla é uma das mais conhecidas e, ao contrário do que muitos pensam, ela está correta. Porém, ela passou por uma atualização, e o movimento passou a usar a sigla LGBTQI+. Você sabe o que essas letras significam?

Ela é uma versão reduzida de LGBTT2QQIAAP. Pode parecer confuso de início, mas não é, na verdade, não precisa ser. Mesmo que você não faça parte da comunidade, é importante entender o que essas letrinhas significam pois conhecimento pode ser uma ferramenta poderosa contra o preconceito!

 

Por que essa sigla existe?

O principal intuito é unir todas as pessoas que fazem parte da comunidade e fazer com que elas se sintam representadas e reconhecidas.

 

Antigamente, GLS era a sigla usada. Ela foi criada em 1994 e significava gays, lésbicas e simpatizantes. Mas, atualmente ninguém mais usa porque os simpatizantes poderiam ser qualquer pessoa, desde alguém que se identificasse como bissexual, por exemplo, até alguém que fosse hétero, mas apoiasse a causa. Isso tirava, em alguns aspectos, o protagonismo da comunidade.

 

Depois, a sigla usada passou a ser GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros). Com o tempo, mais coisas a respeito de gênero e orientação foram descobertas, e a sigla foi se atualizando.

O que significa LGBTQI+?

A sigla é dividida em duas partes. A primeira, LGB, diz respeito à orientação sexual do indivíduo. A segunda, TQI+, diz respeito ao gênero.

 

L: lésbica; é toda mulher que se identifica como mulher e têm preferências sexuais por outras mulheres.

 

G: gays; é todo homem que se identifica como homem e têm preferências sexuais por outros homens.

 

B: bissexuais; pessoas que têm preferências sexuais por dois ou mais gêneros.

 

T: transexuais, travestis e transgêneros; pessoas que não se identificam com os gêneros impostos pela sociedade, masculino ou feminino, atribuídos na hora do nascimento e que têm como base os órgãos sexuais.

 

Q: queer; pessoas que não se identificam com os padrões de heteronormatividade impostos pela sociedade e transitam entre os “gêneros”, sem também necessariamente concordar com tais rótulos.

 

I: intersexuais; antigamente chamadas de hermafroditas, são pessoas que não conseguem ser definidas de maneira distinta em masculino ou feminino.

 

+: engloba todas as outras letrinhas de LGBTT2QQIAAP, como o “A” de assexualidade e o “P” de pansexualidade.

 

É ofensivo usar siglas que já caíram em desuso?

Talvez não seja ofensivo para algumas pessoas, mas é errado, já que, a sigla não é usada. Transitar entre LGBT, LGBTQ+ e LGBTQI+ é, atualmente, o mais correto. E, é claro, se você estiver com dúvida sobre como se referir ou qual pronome de tratamento usar ao falar com alguém do movimento, pergunte.

BÔNUS: Conheça a história da bandeira!

 

O supervisor da cidade de São Francisco na época, Harvey Milk, pediu para que o designer Gilbert Baker, em 1978, criasse um ícone para a comunidade LGBTQ+, que até então não tinha um símbolo característico.

O artista, então, começou os trabalhos e se inspirou nos hippies, que enxergam o arco-íris como um símbolo da paz, e na canção Over the Rainbow, que diz que “além do arco-íris existe um lugar muito bom”, para criar o projeto.

É por isso mesmo que a bandeira que todos conhecemos lembra o fenômeno natural, mas, na verdade, as cores são um pouquinho diferentes! No total, são 8 faixas e cada uma delas tem um significado especial.

 

Confira:

 

Durante um tempo, chegaram a incluir, ainda, o preto, que era em homenagem às vítimas do HIV. Assim, a bandeira trazia também uma mensagem forte sobre toda a comunidade. Porém, aos pouquinhos, ela foi voltando a ter apenas as cores inciais.

Apesar de a história ser bastante bonita, no entanto, infelizmente não teve um final muito feliz. Após o desfile do orgulho gay em 1978, Harvey Milk foi assassinado. O legado dele, no entanto, foi muito importante para o movimento LGBTQ+, assim como a bandeira criada por Barker, que faleceu recentemente, no dia 31 de março de 2017.